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INFO Dezembro2017 2 Jornadas da Qualidade e Segurança do Doente do IPO de Coimbra
as
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (2017). Crité- BOAS PRÁTICAS NA PREVENÇÃO DA INFEÇÃO – A
rios Diagnósticos de Infecção Relacionada à Assistên- IMPORTÂNCIA DA HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS POR
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cuidados de saúde – Contributo da industria de meios Marques Costa
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Enfermeiros do Internamento de Cirurgia Cabeça e
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Diário da República (2016). Despacho n.º 3844-A/2016.
lenge designado Clean Care is Safer Care, criado pela
Direção-Geral da Saúde (2013). Prevalência De Infeção OMS tem como principal objetivo prevenir as IACS e as-
Adquirida No Hospital E Do Uso De Antimicrobianos senta na ideia de que, “medidas simples salvam vidas”
Nos Hospitais Portugueses - Inquérito 2012
(Pittet e Donaldson, 2015).
Direção-Geral da Saúde (2015). Prevenção e Controlo
de Infeções e de Resistência aos Antimicrobianos em As Precauções Básicas de Controlo de Infeção (PBCI) são
Números – 2015.
o alicerce das boas práticas clínicas e têm como objetivo
Direção-Geral da Saúde (2017). Norma 019/2015 a prevenção da transmissão cruzada de IACS. Destinam-
- “Feixe de Intervenções” de Prevenção de Infeção -se a garantir a segurança do utente, do profssional de
Urinária Associada a Cateter Vesical. Obtido a 4 de saúde e de todos os que entram em contacto com os
novembro de 2017 em www.dgs.pt.
serviços de saúde. (Ministério da Saúde, 2016).
Assumindo que a prevenção da infeção hospitalar deve ser
orientada para uma intervenção multimodal, com projetos
de melhoria contínua dirigidos também às visitas e acom-
panhantes dos doentes internados, enquanto possíveis
elos da cadeia de transmissão da infeção, deve haver pre-
ocupação de os sensibilizar para a higienização das mãos,
contribuindo assim para um efetivo controlo das IACS.
METODOLOGIA
Assumindo a entrada no serviço como momento crucial
no circuito das visitas, com impacto determinante na
prevenção da infeção hospitalar, com base na perceção
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