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2 Jornadas da Qualidade e Segurança do Doente do IPO de Coimbra Dezembro2017 INFO
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Uso fora dos termos da autorização de introdução no Coimbra deve realizar uma notifcação na Plataforma de
mercado, que incluem a sobredosagem, o uso fora da Registo de Ocorrências do Risco Clínico; 2) Envio para a
indicação, o uso abusivo e o erro de medicação; c) Ex- UFC; 3) Informação de retorno (feedback) ao notifcador
posição ocupacional (Diretiva Comunitária 2010/84/ e Comissão de Qualidade e Segurança do Doente.
EU, com aplicação desde Julho 2012).

Evento adverso – qualquer sinal desfavorável e não RESULTADOS
intencional (incluindo achados laboratoriais, por exem-
plo), sintoma ou doença temporariamente associada Diminuição da redundância dos sistemas de notifca-
ao uso de um produto farmacêutico, quer esteja rela- ção de incidentes e RAM’s (Gestão do Risco Clínico,
cionado ou não com o produto farmacêutico. Infarmed, Notifc@/DGS);

Erro de Medicação – falha não intencional no processo Realização de 13 formações sobre “Farmacovigilância:
de tratamento farmacológico que leva a, ou tem o Reações Adversas a Medicamentos”
potencial para produzir, dano ao doente.
9 formações para médicos;
Muito se tem investido na Segurança do Doente nas 4 formações para enfermeiros, farmacêuticos e téc-
últimas décadas e, prova disso, é o lançamento no ano nicos de diagnóstico e terapêutica de Farmácia;
de 2017 do 3º Desafo Global da Segurança do Doente 146 profssionais receberam formação.
pela OMS com o tema: “medicação sem dano”. Relatório elaborado pela Unidade de Farmacovigilân-
cia do Centro – suspeitas de RAM’s notifcadas pelos
A Farmacovigilância aumentou o âmbito da sua inter- profssionais do IPO Coimbra.
venção abrangendo todas as fases de utilização do
medicamento, e a defnição de reação adversa do me-
dicamento é demonstração disso. AÇÕES IMPLEMENTADAS

A participação de eventos adversos é essencial para Atualização de protocolos de quimioterapia;
que se possa fazer uma correta avaliação da realidade, Alteração de fornecedor de medicamento;
sendo evidências necessárias à implementação de me- Alteração de fornecedor de dispositivo médico (siste-
didas robustas no sentido da melhoria e segurança. mas de soros);
Alteração na reconstituição de medicamentos (novo
tipo de agulha);
PROTOCOLO DE COLABORAÇÃO – PROGRAMA DE Alerta para central de compras e agência reguladora
MONITORIZAÇÃO CONTÍNUA DA SEGURANÇA DOS (material de penso com efeito terapêutico);
MEDICAMENTOS NO IPOC Publicação de artigo sobre “Segurança no sistema de
utilização do medicamento” – julho de 2016.
Em Janeiro de 2016 o IPO de Coimbra estabeleceu um
Protocolo de Colaboração com a Unidade de Farmacovi-
gilância de Coimbra – “Programa de monitorização con- PONTOS FORTES
tínua da segurança dos medicamentos no IPOC”, onde
estiveram envolvidas as seguintes estruturas: Gestão do Sensibilização e envolvimento dos profssionais para
Risco Clínico, Serviço de Farmácia Hospitalar, Gabinete da a segurança do medicamento;
Qualidade e Comunicação, Direção Clínica, Conselho de Encorajamento para o registo de RAM’s;
Administração, Unidade de Farmacovigilância do Centro. Envio de feedback regular para a Comissão de Qua-
lidade e Segurança do Doente e incorporação dos
Com a implementação deste protocolo, perante a sus- dados no relatório da governação clínica;
peita de uma RAM o profssional de saúde do IPO de Cooperação entre os diferentes intervenientes;




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